Quero falar-lhe!
A voz não soa.
Não sei o que lhe diga em meu degredo.
Me sinto acorretado,
Como prisioneiro infeliz,
Contando minutos por minutos,
Nas horas de solidão.
Longe dos homens e das coisas,
A vida é vazia e insentida.
Mas, através das asas da imaginação
Que carrega uma linda canção,
pelos caminhos do passado...
E, na sonoridade de tua voz
Deferidos aos açoites do vento,
Nas folhagens das árvores,
Sobre o túmulo onde jazia o meu passado.
Jacobina, 01/04/1976. Alfredo Dy dai.
quinta-feira, 12 de junho de 2008
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