segunda-feira, 28 de julho de 2008

Poesia 28 - FRUTO E SEMENTE.

Você meu rebento!
segmento obtuso.
confuso como o meu próprio ser.
Meus desertos correm nas veias,
me enleia, minha teia,
Fruto do meu próprio ser.
Como eu fôra absorto,
ingênuo, cruel e torto na minha aventura.
Conseguimos sobrepujar o abôrto,
Voce meu fruto, que era quase morto,
Você veio pra ficar.
No seu carisma,
o amor espalhará.
Meu nome perpetuará,
Entre as folhas secas do meu sertão agreste,
Onde o sol e a lua,
Se encontram face a face no crepusculo.
Assim somos nós,
Dois rostos e uma voz.
A ecoar palavras de amor.

V.C. 18/10/1991.

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